Água, prejuízos sociais e econômicos
Apesar de todo o problema que o SAMAE enfrenta para tratar a água dos nossos mananciais, embora cada vez mais degradados, e crescente aumento dos custos operacionais e prejuízos sociais e econômicos, o nível de perda de água em Araranguá exige tosa nossa atenção.
Sabemos que a estratificação exata da perda de água em suas diversas parcelas, permite a elaboração de um planejamento de ações eficientes de combate à perda.
A assertividade das ações maximiza os resultados de recuperação de energia e de receita, utilizando uma mínima quantidade de recursos humanos e financeiros.
Apesar de ser o país com o maior potencial hídrico do mundo, detendo entre 13% e 17% de toda a água doce existente no planeta, o Brasil apresenta enormes dificuldades estruturais para levar água potável de qualidade a população.
O SAMAE sabe que a oferta de água potável de quantidade e qualidade é o grande desafio dos consumidores nas próximas décadas.
Investir em educação ambiental, significa qualificar a vida da população, assim, podemos transmitir conhecimentos e motivar ascensão almejada pela sociedade.
Neste contexto, o saneamento é estratégico, porque a partir dele podemos melhorar nossos serviços, especialmente daqueles carentes, oportunizando a todos um ambiente mais saudável.
E por falar em saneamento, saibam que o desperdício leva o Brasil a perder 6.14 milhões de caixas d’água tratadas por dia, por falta de gestão integrada dos serviços de saneamento, e as empresas do ramo perdem em média 47% de água tratada para consumo humano entre vazamentos, sub-medições e fraudes.
Isso significa dizer que, para cada 100 ml tratado apenas 53 ml são vendidos.
José Hilson Sasso – Diretor Geral do Samae de Araranguá