• A “purinha” ganha novas versões e sabores em estande na AgroPonte

    Produtores do estado mostram que a bebida vai muito além da dose no bar e faz parte da história do país

A “purinha” ganha novas versões e sabores em estande na AgroPonte

19 Ago, 2016 10:17:21 - Variedades

Criciúma (SC)

Cachaça, pinga, cana ou caninha. Esses são alguns dos nomes usados para representar a aguardente de cana. Visando promover e até mesmo apresentar a cachaça como uma opção de bebida sofisticada, a Associação Catarinense dos Produtores de Aguardente e Cachaça Artesanal de Qualidade (ACAPACQ) reuniu algumas empresas consolidadas no ramo para expor seus produtos na Feira AgroPonte.

“A cachaça é a única bebida alcoólica verdadeiramente brasileira. Eventos como este, incentivam o conhecimento sobre ela e faz com que mergulhemos nas raízes da nossa história”, comenta Selito Bordin, que expõe na feira alguns dos produtos da Refazenda. A proposta do empresário de Xanxerê é de “refazer” receitas aprendidas com o avô quando ainda era criança.


Quem também apoia a ideia de levar conhecimento mais aprofundado para a população sobre nossa bebida típica, é Tarcísio Godinho, da Cafundó da Serra. De acordo com ele, Santa Catarina produz a melhor cachaça do Brasil. “Nosso estado fornece cachaça com alto padrão de qualidade. São bebidas finas, que podem ser consumidas sozinhas ou com qualquer tipo de comida”, sugere o empresário.

A produção da bebida é forte em Santa Cataria e a região Sul tem se destacado com produtores que usam da criatividade e inovam nos sabores do destilado. Em Içara, por exemplo, a Minamel criou uma linha de destilados que usa o mel como principal matéria-prima de uma caipirinha pra lá de diferente. “Nossa caipirinha com cachaça, limão e mel é um sucesso”, garante a gerente Ângela Castagna.

Outra empresa que inova nas misturas é a Pura Brasil. A marca de Araranguá encontrou nas frutas aromas e sabores que dão um toque diferenciado na bebida. Licores de figo, jabuticaba e banana estão entre preferidos dos consumidores. “Durante o processo de preparação eliminamos todas as toxinas da cana e extraímos todo o sabor da fruta, e isso faz a diferença no sabor final”, explica o proprietário da Pura Brasil, Edmilson Machado.

Outros dois municípios da região também tem importantes representantes quando o assunto são destilados. Em Orleans, a Cachaça do Conde investe, principalmente, na fabricação da bebida pura e artesanal. “Faz sucesso e agrada ao paladar dos brasileiros”, afirma o proprietário, Clodoaldo de Souza. Em Urussanga, a Imigrante tem feito sucesso com suas linhas Outro e Prata. “A Prata é destilada em alambique de cobre e descansada por aproximadamente um ano, para então estar pronta para o consumo”, explica Lucas Mariot, representante da empresa na feira. A diferença no processo da Outro é o processo de maturação. Esta fica por dez meses em barris de carvalho.

Este processo natural de envelhecimento da cachaça, consiste em armazená-la em barris e tonéis de madeira. A ação faz produz alterações na composição química, aroma, sabor e até na cor da bebida. E é nesse processo tradicional também, que Hélio Machado, proprietário da Cachaça do Imperador aposta. “Temos um destilado que deixamos em barris por 12 anos. E valeu a pena. Mandamos uma amostra para um concurso em Bruxelas, na Bélgica, e conquistamos a medalha de prata”, orgulha-se o empresário que está há 25 anos no ramo.


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